Amazônia, pulmão do mundo?
De maior floresta tropical do planeta, a Amazônia corre o risco de se tornar uma imensa área desértica, deixando de abrigar inúmeras espécies de animais e plantas, para dar lugar ao pasto ou à monocultura.
Isso se deve principalmente por causa do agronegócio, associado com a ocupação irregular de terras para a formação de povoados.
Muitas pessoas já foram vítimas de grande violência por tentarem defender a terra. Os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam também sofreram com a invasão de suas terras.
Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correr o risco de perdê-lo. Milhares de pessoas, de todos os lugares do país, chegavam para trabalhar nas terras, mas a maioria morria ou voltava para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras fizeram queimadas para cultivar seu alimento.
Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso, além de desmatar o que formalmente deveria ser preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer crimes ambientais e contra a vida humana.
Algumas empresas renomadas também participam da destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal contribuem para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado.
Além de fonte de vida para milhares de espécies, a Amazônia – pulmão do mundo – ameniza o aquecimento global, retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas, entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos.
É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana, que necessita da Amazônia para amenizar o estrago feito pelo homem.
Se nada for feito, em breve o pulmão do mundo provavelmente não conseguirá mais funcionar. Ruim para mim, para você, ruim para todo mundo.
Fonte: Brasil Escola